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Sumaré,23/04/2024

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Até quando viveremos essa pandemia?


Até quando viveremos essa pandemia?

Todos sabem que vivemos um momento singular na história e como disse a chanceler alemã Angela Merkel, considerada pela revista Forbes a mulher mais poderosa do mundo, este é o maior desafio global desde a Segunda Guerra Mundial.


Mas é claro que não nos baseamos nas previsões anteriores sobre a pandemia, não teremos nenhuma credibilidade para afirmações, mas pensemos em probabilidades e possibilidades.


As pandemias anteriores servem pouco de exemplo. Cada uma com suas particularidades e peculiaridades, inserção em seu tempo e sociedade com condições de higiene e momentos distintos da ciência que sequer permitiam no passado o conhecimento da etiologia.


Considerada a mãe das pandemias, a gripe espanhola, que não começou na Espanha, teve duração aproximada de 3 anos, contaminou mais de 500 milhões de pessoas e acabou provocando entre 20 e 50 milhões de mortes. Ao menos um quarto de toda a população do planeta se infectou com essa doença.


No Brasil, estima-se que essa gripe tenha matado ao menos 35 mil pessoas, incluindo o presidente reeleito Rodrigues Alves, que morre antes da posse do segundo mandato. Estamos completando o primeiro ano da pandemia de coronavírus sem perspectivas de término.


A ciência pode e deverá nos redimir com vacinas, que apesar da política haverão de ser acessíveis cedo ou tarde, o que não foi possível no exemplo da gripe espanhola.


Há de se considerar as dificuldades estratégicas de se imunizar bilhões de pessoas sem considerar as superstições e preconceitos injustificados que esse procedimento infelizmente traz consigo.


A demora na vacinação permite maior circulação do vírus e com isso mais variantes surgirão.


Por isso, o provável cenário é o de convivência com ele por anos a seguir e campanhas de vacinação anuais sendo implementadas. Essas campanhas são fundamentais e a vacinação será a única forma de abreviarmos e enfraquecermos a epidemia e não repetirmos a história.


Mesmo assim, chega a 22%, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, o número de pessoas que recusam o imunizante, já contaminados pelo ambiente político sob a alegação de que nunca houve vacinas desenvolvidas em tão pouco tempo.

A sabedoria, o desenvolvimento e a evolução da ciência nos trouxeram esse conhecimento fundamental para abreviar esse difícil momento da humanidade. Deixar de se vacinar é ignorar o tratamento e causar sofrimento para outras pessoas. A recusa de se vacinar fará novas variantes surgirem e, portanto, a escolha pela vacina já não é mais um direito individual, até porque, não vivemos de forma individual, mas sim em uma sociedade rodeados por familiares e amigos. 




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