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Sumaré,25/10/2025

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Monte Mor encerra tarifa zero e passagem de ônibus passa a custar R$ 6 a partir de novembro

Após quase dois anos de gratuidade, tarifa volta a ser cobrada; valor torna Monte Mor a cidade com a segunda passagem mais cara da Região Metropolitana de Campinas

Fonte: G1 Campinas
Monte Mor encerra tarifa zero e passagem de ônibus passa a custar R$ 6 a partir de novembro Reprodução/EPTV

O período de tarifa zero no transporte público de Monte Mor chega ao fim. A partir do dia 1º de novembro, os passageiros voltam a pagar pela passagem dos ônibus municipais, que passará a custar R$ 6,00 — o que coloca o município entre os de tarifa mais alta da Região Metropolitana de Campinas (RMC), ficando atrás apenas de Campinas, onde o bilhete comum custa R$ 6,40.


O programa de gratuidade havia sido implantado em 2023, com o objetivo de ampliar o acesso ao transporte e aliviar o orçamento da população após o período crítico da pandemia. Desde então, os custos da operação vinham sendo integralmente arcados pela Prefeitura, por meio de subsídios à empresa concessionária do transporte coletivo.


Segundo o Executivo municipal, o encerramento da tarifa zero se deve ao aumento das despesas com combustível, manutenção da frota e repasses contratuais, que tornaram o modelo financeiramente inviável a longo prazo. Ainda conforme a administração, o retorno da cobrança busca garantir a continuidade e a qualidade do serviço, mantendo o funcionamento das linhas que atendem toda a cidade.


A nova tarifa entra em vigor a partir da próxima sexta-feira, 1º de novembro de 2025, e valerá para todas as linhas municipais. O pagamento poderá ser feito em dinheiro ou por meio do cartão eletrônico de transporte.


Com a mudança, Monte Mor se junta à lista de cidades da região que reajustaram tarifas neste ano, enquanto outras, como Sumaré e Hortolândia, ainda mantêm valores entre R$ 5 e R$ 5,50.


A Prefeitura informou que segue estudando formas de subsidiar parcialmente o transporte público para públicos específicos, como estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade, mas não há previsão de novos programas de gratuidade no momento.




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