Polícia apreende mais de 500 garrafas com bebidas falsificadas em casa de Sumaré
Homem foi preso após confessar participação no esquema e atuar como intermediador da venda; apreensão faz parte das ações de combate à falsificação de bebidas na região
Divulgação/Polícia Militar Uma operação da Polícia Militar resultou na apreensão de mais de 500 garrafas de bebidas falsificadas em uma residência no município de Sumaré (SP). A ação ocorreu após denúncia anônima e integra o esforço das forças de segurança no combate à comercialização de produtos adulterados na região.
Durante a abordagem, os policiais encontraram centenas de garrafas de bebidas alcoólicas com rótulos de marcas conhecidas, mas com indícios claros de falsificação. De acordo com a PM, um homem foi detido no local e confessou que trabalhava como intermediador na venda das bebidas, negociando os produtos falsos com comerciantes e distribuidores informais.
O suspeito foi levado à delegacia e autuado em flagrante por crime contra as relações de consumo, previsto no artigo 7º da Lei nº 8.137/1990, que trata de fraudes em produtos alimentícios e bebidas. As garrafas apreendidas foram encaminhadas para perícia do Instituto de Criminalística (IC), que vai analisar a composição química das substâncias para confirmar a adulteração.
A Polícia Militar informou que a investigação segue em andamento e busca identificar outros possíveis envolvidos no esquema, incluindo fornecedores e pontos de distribuição das bebidas falsificadas.
Casos como este reforçam a importância da fiscalização e do consumo responsável, alertando a população sobre os riscos à saúde e à segurança ao adquirir bebidas de procedência duvidosa.
“A falsificação de bebidas é um crime grave, que coloca em risco a vida das pessoas e causa prejuízos à economia. Estamos intensificando as ações para coibir esse tipo de prática em toda a região”, informou a corporação em nota.
Nos últimos meses, diversas cidades do interior paulista têm registrado operações semelhantes, com apreensões de bebidas adulteradas contendo metanol, substância tóxica que pode causar cegueira e até a morte.
A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária também devem ser acionadas para acompanhar as próximas etapas da investigação e garantir a destinação correta dos produtos apreendidos.



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