O número de casos de dengue confirmados de janeiro a 15 de abril deste ano em Sumaré registrou aumento de 75% em comparação com o mesmo período de 2021. Os casos saltaram de 174, no ano passado, para 305, em 2022. 

A cidade não registrou óbitos pela doença. Mas foram confirmados um caso de Chikungunya e um de Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A cidade também está em alerta, como os demais municípios da região, em virtude das cinco mortes por dengue em Americana.

O levantamento foi feito a pedido do Jornal Tribuna Liberal. Segundo a Secretaria de Saúde, o local provável de infecção de Chikungunya ainda está em investigação. Já o caso de Zika foi importado de Brotas. A cidade também não registrou óbito pelas doenças ano passado.

A Vigilância em Saúde está finalizando a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada em todas as regiões do município. A ação tem o objetivo de identificar os níveis de infestação das larvas do mosquito. 

A superintendente da Vigilância Epidemiológica, Denise Barja, informa que as equipes do Controle da Dengue trabalham durante todo ano com ações de conscientização, mas nesse período os trabalhos são intensificados, priorizando as áreas com maior proliferação de mosquitos. 

Os agentes de endemias verificam os quintais, aplicam larvicida (quando necessário) e retiram criadouros inservíveis (objetos que acumulam água). Orientações da equipe e panfletagem sobre os sintomas das arboviroses e medidas de controle do mosquito integram as ações.